Por mais simples que pareça, a fixação correta depende de uma série de escolhas técnicas que fazem toda a diferença. Rosca, material, resistência, tipo de cabeça e até a ferramenta usada impactam diretamente na segurança da instalação.
A seguir, listamos os 7 erros mais comuns ao escolher parafusos, e como evitá-los para garantir um resultado profissional.
1. Escolher o tipo de rosca errado
Você sabe a diferença entre rosca soberba, métrica, autorroscante e UNC?
Cada tipo de rosca tem um encaixe específico com o material onde será fixado. Usar o tipo incorreto causa esforço excessivo, vibração, desgaste da peça e até a quebra da fixação.
- Rosca métrica: indicada para metais, com precisão e resistência.
- Rosca soberba: ideal para madeira.
- Autorroscante: perfura e rosqueia em materiais mais leves, como plásticos.
- UNC (Unificada Grossa): comum em estruturas metálicas nos padrões americanos.
Sempre verifique o material a ser fixado antes de escolher o tipo de rosca.
2. Ignorar a classe de resistência
Parafusos têm diferentes classes de resistência à tração, como 8.8, 10.9 e 12.9.
Esses números indicam a força que o parafuso suporta antes de deformar ou romper.
Ignorar essa classificação pode levar ao subdimensionamento da peça, causando falhas em estruturas, desprendimentos e riscos graves.
Em aplicações estruturais ou industriais, sempre siga o projeto técnico e use parafusos com a classe de resistência adequada.
3. Escolher o material inadequado ao ambiente
Ambientes úmidos, externos ou com produtos químicos exigem materiais resistentes à corrosão.
- Aço comum: mais barato, porém suscetível à ferrugem.
- Galvanizado: tem uma camada de zinco que protege contra corrosão.
- Inox: ideal para áreas externas, alta umidade ou contato com químicos.
Evite prejuízos e retrabalhos escolhendo o material certo desde o início.
4. Tipo de cabeça incompatível com a aplicação
Cabeça chata, sextavada, allen, philips… cada uma serve para uma finalidade.
Escolher o tipo errado dificulta a instalação, pode gerar afrouxamento com o tempo ou comprometer a estética do projeto.
Para acabamentos aparentes, prefira parafusos com cabeça chata ou escareada. Para montagens técnicas, cabeça sextavada é uma ótima opção.
5. Falta de compatibilidade com ferramentas
Nem todo parafuso pode ser instalado com a mesma ferramenta.
Usar o bit errado, parafusadeira com torque desregulado ou chave inadequada prejudica o encaixe, desgasta o parafuso e até danifica a peça.
Use ferramentas compatíveis e regule o torque para evitar que o parafuso espane ou quebre.
6. Não usar ou usar EPI inadequado
A instalação de parafusos também exige segurança pessoal.
- Luvas para evitar cortes e atrito
- Óculos de proteção contra estilhaços
- Protetor auricular em ambientes industriais
Usar EPI não é apenas uma norma, é cuidado com sua saúde e integridade física.
7. Não considerar o esforço mecânico da aplicação
Parafusar madeira não é igual a fixar em ferro ou concreto.
Faltam buchas? Usa ancoragem? Parafuso trava? Tudo isso influencia o sucesso da fixação.
Avalie o esforço que a estrutura exigirá e escolha os acessórios certos para garantir firmeza e durabilidade.
Checklist rápido: como escolher o parafuso certo
- Qual o material a ser fixado?
- O ambiente é interno, externo ou úmido?
- Qual o tipo de rosca mais adequado?
- A classe de resistência é suficiente para o esforço mecânico?
- O tipo de cabeça é compatível com a aplicação?
- Tenho a ferramenta adequada para a instalação?
- Estou utilizando EPI corretamente?
Prevenir é mais barato que consertar
Escolher o parafuso certo pode parecer detalhe, mas somente assim se evita falhas, aumenta a vida útil do projeto e previne acidentes.
Antes de começar sua próxima instalação, passe por esse checklist e consulte especialistas quando tiver dúvida.
Na Novo Rumo Parafusos, você encontra orientação técnica, variedade de modelos e qualidade garantida para fazer a fixação certa.